A tecnologia chamada pela sigla HDS - Horn Diluphos System, que pode ser entendida como a diluição de fosfina, consiste na aplicação líquida armazenada em cilindros que são acoplados aos sistema de ventilação dos armazéns. O investimento no equipamento que sustenta os cilindros varia de US$ 20.000,00 a US$ 100.000,00, dependendo da estrutura de armazenagem. As vantagens estão na uniformidade da distribuição do produto na massa de grãos, na segurança dos técnicos que não ficam em contato direto com a fosfina e da rapidez na degradação, com decomposição em 24 horas. "Ao contrário da fosfina sólida, a forma líquida não depende da temperatura do ambiente, apresentando bons resultados tanto no calor quanto no clima frio, o que agiliza o trabalho", esclaresce o gerente da Fosfoquim, Pedro Horn. O monitoramento eletrônico do HDS permite regular a concentração da fosfina durante o expurgo, evitando super-dosagem que pode levar à resistência de pragas na armazenagem . O equipamento é móvel e pode ser utiliado entre as diferentes células do armazém
No Brasil, a tecnologia que permite o uso da fosfina l'qiuida ainda está aguardando registro pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No Chile, já foram 8 mil expurgos realizados desde 2005, principalmente em frutas para a exportação, muitas destinadas aos consumidores brasileiros.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da 5a Conferência Brasileira de Pós-Colheita